domingo, 18 de dezembro de 2011

EM BUSCA DA PROSPERIDADE


Quando se fala em prosperidade nos meios evangélicos, imediatamente vem no coração o desejo em adquirir para si, abundância de bens materiais e viver em esplêndida mordomia. Mas o que diz a palavra do Senhor sobre a prosperidade material, no Antigo e no Novo Testamento do Senhor Jesus?           
Em meditação na palavra do Senhor, especificamente no Antigo Testamento encontramos várias referências, onde o Senhor prosperava espiritualmente os que o temiam e lhes eram fieis.  Também lhes concedia muitas bênçãos e...
prosperidades materiais, como recompensa pela fidelidade.
Podemos citar como exemplo, Abraão, o rei Davi, Salomão, Jó, mesmo depois de ter sido provado e perdido todos os seus bens, e pelo seu temor, humildade e reconhecimento a autoridade e poder do Deus altíssimo, foi agraciado novamente com os seus bens materiais, em porções dobradas.  E mesmo emMalaquias 3.10, há promessa de prosperidades materiais para os dizimistas fieis, conforme uso da Lei de Moisés (Números 18.21-26). 
            Porém, no Novo Testamento do Senhor Jesus, não encontramos mais a promessa de prosperidades materiais para os que se arrependerem dos seus pecados, para os que lhes são fieis.
Após Cristo ter-se dado em sacrifício vivo para remissão dos nossos pecados, para alcançarmos a salvação, as prosperidades materiais tornaram-se coisas insignificantes, pequenas diante da grandeza de Deus em nos proporcionar a oferta da vida eterna, pois, agora temos uma melhor e mais confortável esperança em Jesus Cristo, encontramos a vida, pela morte de Cristo na cruz. Algo infinitamente superior a todos os bens materiais deste mundo.  
            E não há enigma algum para entender isso. Antigo Testamento: Bênçãos e prosperidades materiaispara o homem fiel a Deus. Novo Testamento: Paz no coração e oferta de vida eterna para os que crêem e guardam os mandamentos do Senhor até o fim.
            Mas, lamentavelmente, os “eruditos” líderes das grandes igrejas que fazem a mídia no ambiente evangélico, criaram um cifrão ($ )  como símbolo de fé para os que buscam a prosperidade priorizando a vontade da carne e a materialidade, em detrimento a graça, as bênçãos espirituais e a oferta da salvação para a vida eterna.
Só vêem o que está diante do nariz, mas não tem olhos espirituais para ver a grande divisão que há entre o Antigo e o Novo Testamento do Senhor Jesus Cristo. Não anunciam o que é mais importante do que todos os bens deste mundo, o propósito de Deus para o homem, a salvação da vida eterna.
O dinheiro poderá  suprir algumas necessidades materiais, e trazer alegria momentânea para as coisas deste mundo, mas também não compra tudo, e jamais irá lhe proporcionar a oportunidade de provar o dom celestial e à consolidação na esperança da salvação para os dias vindouros.
            Hoje, libertos do jugo da lei e vivendo pela “graça” do Senhor Jesus Cristo, a nossa primazia não pode continuar voltada para as prosperidades materiais.  No Novo Testamento não há uma só referência; sequer um versículo de promessa de abundância material para os que esperam pela vinda de Cristo (se alguém souber me informe).  “Ele” nos dá a confortável confiança que não precisamos nos preocupar com o amanhã, com coisas materiais como alimento e as vestes. Devemos sim, buscar em primeiro lugar o Reino de Deus e a sua justiça e as demais coisas nos serão acrescentadas. Isso é, o essencial para o nosso cotidiano, porque a inquietação com o amanhã são coisas dos gentios, aqueles que não temem e nem confiam no poder do Senhor (Mateus 6.25-33). 

            No Evangelho de Lucas 18.28 – 30, disse Pedro a Jesus: Eis que nós deixamos tudo e te seguimos.
Respondeu-lhes disse: Na verdade vos digo que ninguém há que tenha deixado casa, ou pais, ou irmãos, ou mulher, ou filhos pelo Reino de Deus; e não haja de receber muito mais neste mundo e, na idade vindoura, a vida eterna.
       A palavra do Senhor no livro de Mateus 6.24 diz: “Ninguém pode servir a dois senhores, ou serve a Deus ou a mamon” (quer dizer dinheiro, riqueza, poder, bens materiais, viver para o mundo).
          A parábola do rico insensato: Lucas 12.13 a 21, disse-lhe um da multidão: Mestre, dize a meu irmão que reparta comigo a herança. Mas Jesus lhe disse: Homem, quem me pôs a mim por juiz ou repartidor entre vós?  E disse-lhes: Acautelai-vos e guardai-vos da avareza, porque a vida de qualquer não consiste na abundância do que possui.
E propôs-lhe uma parábola dizendo: A herdade de um homem rico tinha produzido com abundância; e arrazoava ele entre si dizendo: Que farei? Não tenho onde recolher os meus frutos.
E disse: Farei isto. Derrubarei os meus celeiros e edificarei outros maiores, e ali recolherei todas as minhas novidades e os meus bens. E direi a minha alma: Alma tem em depósito muitos bens para muitos anos; descansa, come, bebe, e folga.  
Mas Deus lhe disse: Louco, esta noite te pedirão a tua alma; e o que tens preparado para quem será?Assim é aquele que para si ajunta tesouros, e não é rico para com Deus.
            Hoje continua da mesma forma, muitos buscam a Cristo como um juiz repartidor de bens materiais. Querem fazer grandes celeiros, e a viverem uma vida farta.  Porém esquecem a finalidade principal da aspersão do sangue de Cristo na cruz, para nos dar da sua “graça”, remir os nossos pecados e nos ofertar a vida eterna, para vivermos num lugar onde a morte já não existe mais, e não haverá mais pranto, nem dor e nem clamor, porque Deus enxugará dos seus olhos toda lágrima.
            Na carta aos Romanos 12.16, a palavra do Senhor diz: Não devemos ambicionar coisas altas, mas acomodar as humildes.
            I Timóteo 6.7-11: Porque nada trouxemos para este mundo, e dele nada levaremos, mas tendo roupa e alimento, estejamos com isso contente.
Mas os que almejam bens materiais caem em tentação e acabam na perdição e ruína. Porque o amor do dinheiro é a raiz de todas as espécies de males, e nessa cobiça, alguns se desviaram da fé traspassando a si mesmo com muitas dores.
E ainda alerta que o homem de Deus deve fugir destas coisas materiais e seguir a fé, a caridade, a paciência, e a mansidão.
I Coríntios 15.19 – Se esperamos em Cristo só nesta vida, somos os mais miseráveis de todos os homens.
Jesus alertou:
Mateus 6.19 a 21: Não ajunteis tesouros na terra, onde a traça e a ferrugem tudo consomem, e onde os ladrões minam e roubam. Mas ajuntai tesouros no céu, onde nem a traça nem a ferrugem consomem, e onde os ladrões não minam, nem roubam. Porque onde estiver o vosso tesouro, aí estará também o vosso coração.
Mateus 19.24: É mais fácil passar um camelo pelo fundo de uma agulha do que um rico entrar no reino do céu.
Mateus 16.26 - Que aproveita o homem se ganhar o mundo inteiro e perder a sua alma?
         A palavra do Senhor ainda faz uma exortação aos ricos deste mundo, que colocam o seu coração na incerteza das riquezas, nas coisas materiais: Como dizem: Sou rico e de nada tenho falta, mas não sabe que é um desgraçado, e miserável, e pobre e nu e cego (Apocalipse 3.17).
        Mas deixou também o conforto espiritual para os que confiam verdadeiramente no seu poder, dizendo:
            Hebreus 13:5: Sejam vossos costumes sem avareza, contentando-vos com o que tendes; porque ele disse: Não te deixarei, nem te desampararei.

0 comentários:

Postar um comentário

Assembléia de Deus - Min. Madureira - Campo Pedro Ludovico

PR. PRESIDENTE: NEUTON PEREIRA ABREU
PR. LIDER REGIONAL: MANOEL DOS SANTOS