sexta-feira, 30 de setembro de 2011

Não se engane a respeito do SEXO.

SEXO NÃO E TUDO NO CASAMENTO, ESTÁ AI Á QUESTÃO PORQUE MUITOS SE FRUSTAM DEPOIS DO CASAMENTO.

Pra começar, o sexo em um casamento é fundamental, mas não é tudo,  se em um casamento não há amor, cumplicidade, renúncia, estabilidade financeira dificilmente o sexo será prazeroso.

Agora, vejamos que se colocado dentro do casamento associado aos fatores citados, você terá grande exêdo e prazer no casamento:
1.         Deus criou a sexualidade para…
 1.1       Unir o homem e a mulher num só ser (Gênesis 2:24) – Essa união acontece através do ato sexual. “Este é um mistério profundo” (Efésios 5:22-33). As diferenças são agentes de enriquecimento e complementação do casal, tornando a relação mais completa. São duas personalidades, dois indivíduos com diferenças físicas e psicológicas, mas ao mesmo tempo, um só ser. No plano de Deus, quando as pessoas se casam, passam a compartilhar tudo: seus bens, idéias, aptidões, problemas, alegrias, tristezas, fé e corpos.

1.2       O prazer (Cantares de Salomão) – Veja este resumo de uma conversa entre o rei Salomão e a Sulamita:

- “Você é toda linda, minha querida. Você faz disparar o meu coração. Quão deliciosas são as suas carícias! Você é um jardim fechado, minha noiva.”

- “Que o meu amado entre em seu jardim e saboreie os seus deliciosos frutos.”

- “Entrei em meu jardim, minha noiva. Comi o meu favo e o meu mel.”

(Cantares 4:7-5:1)

Esse é o teor de todo o livro: os prazeres nupciais do líder de Israel. Agora, imagine Adão e Eva, no Éden! Perfeitos, recém-saídos das mãos do Criador, com corpos vibrantes, em que cada célula se comunicava em perfeita harmonia; cada músculo belamente trabalhado movia-se em perfeita coordenação; o intelecto era puro, livre de qualquer contaminação social ou cultural. A experiência sexual deles deve ter sido extraordinária!

A experimentação do prazer sexual no casal não é uma relação marital mecânica, uma coisa só da carne. Deve haver comunicação, intimidade, ternura antes e depois do ato, e confiança intensificada de pertencer ao outro e com ele ser ‘um’. Deve existir respeito, igualdade e muito amor paciente e perdoador. Deus observa e aprova o ato sexual dos casais casados, entregues ao prazer inocente designado por Ele mesmo. Ele se alegra com a alegria que é pura e santa (Hebreus 13:4).

1.3 Retransmitirmos a vida que recebemos dEle (Gênesis 1:22 e 28) – A narrativa de Gênesis mostra a sexualidade, ordenada por Deus, num tempo em que o pecado não existia. Ter filhos é uma responsabilidade que deve ser intencionalmente desejada, planejada e esperada. Deus cria, nós procriamos. O amor de Deus se revela no fruto do amor humano.

2.         Benefícios que o sexo pode trazer, se praticado nos princípios dados pelo Criador


a) Biológico: satisfaz uma necessidade física, reduz tensões, traz intenso prazer e gozo.

b) Psicológico: produz intimidade e comunhão intensas; alivia a sensação de isolamento.

c) Social: estabelece a unidade, base social elementar.

d) Ético: ensina o equilíbio entre dar e receber, entre gozar e assumir a responsabilidade pelo bem do outro.

e) Espiritual: ajuda a entender a união que a Divindade busca ter entre Si e com o ser humano.

3.         Como aproveitar bem a lua-de-mel


A lua-de-mel é um costume cultural, extraído da idéia de que o primeiro mês(lua) é o mais doce. É um período mágico, cheio de expectativas. Por isso:

  • Procure ser aconselhado, antes de casar.
  • Evite que a viagem seja muito longa, pois a sobrecarga das realizações do casamento já é grande.
  • Planeje com antecedência: o tempo (pelo menos 5 dias); o local; o transporte; os gastos e os métodos para evitar a gravidez.
  • Saiba que o sexo, nas primeiras vezes, pode não ser tão prazeroso. A realização e a satisfação plena no relacionamento sexual leva semanas, meses e, em alguns casos, até anos.
  • Tenha a segurança de que, no ato sexual, vocês estarão totalmente sozinhos.
  • Dê exclusividade para o seu cônjuge. Não use o tempo para negócios, parentes, amigos ou outros interesses.

4.         Para ter vida sexual satisfatória, é preciso…


4.1 Conhecimento das diferentes respostas sexuais – Homens e mulheres são diferentes na forma como reagem aos estímulos sexuais. Para o homem, o desejo sexual está ligado ao acúmulo de líquido seminal, que traz consigo a necessidade física de eliminação. Por isso, o impulso sexual masculino é forte e constante. O homem também, mais do que a mulher, é atraído por aquilo que vê.

A mulher, embora dotada de impulsos equivalentes, tem reação mais lenta e não é tão impulsionada pelos estímulos visuais; para ela, são mais significativos os gestos, o romantismo e as palavras.

Quando o homem e a mulher têm consciência das diferentes necessidades um do outro e procuram supri-las, então, o sexo torna-se satisfatório para os dois.

4.2 Saber como os orgãos sexuais são e como funcionam – Ele e ela devem conhecer: a) as fases do ato sexual, como excitação, entrega, orgasmo e declinação; b) o que muda em cada fase; e c) como conseguir que, do princípio ao fim, a satisfação seja plena para os dois.

Procure se informar de fontes sadias, conselheiros confiáveis e bons livros, escritos por autores sérios.

5.         Para manter a chama viva…


Para manter os sentimentos ternos e românticos que embelezam a vida sexual, você pode fazer duas coisas:

1) Acentuar o aspecto positivo:

a) Cultivem o amor físico, separando tempo para estar juntos e em privacidade;

b) Cuidado com a aparência física. Ela demonstra apreço pela opinião do(a) parceiro(a) e respeito por si mesmo(a);

c) Conversem acerca das necessidades individuais, procurando o bem um do outro.

d) Manifestem carinho físico não sexual.

2) Eliminar o aspecto negativo:

a) Os sentimentos de hostilidade, a amargura e as expectativas irreais quanto ao seu cônjuge, para não impedir que o relacionamento se desenvolva.

b) As ações negativas como o excesso de atividades que provocam cansaço (as que podem ser eliminadas) e de tempo na frente da TV (esse hábito tem um efeito anestesiante e leva à inércia). Pessoas exaustas, confusas ou apáticas dificilmente possuem um bom relacionamento sexual.

c) O estímulo de fantasias extraconjugais.

6.         Sexualidade na terceira idade


Infelizmente, para muitos casais, a terceira idade significa que a atividade sexual está declinando. O ritmo sexual pode diminuir por muitas coisas, por exemplo, as mudanças físicas e as doenças. Mas, 75% das mulheres aos setenta anos, ainda querem sexo.

Para uma avaliação do sexo na terceira idade, verifique se existem quatro coisas: a) carinho mútuo e envolvimento; b) comunicação das necessidades, das alegrias e do interesse para com o outro; c) tempo suficiente para os momentos de intimidade, não sendo dedicados apenas os últimos minutos de um dia cansativo; e d) planejamento para que as relações sexuais não se tornem repetitivas, levando-se em conta a criatividade na variação do local, do momento, etc.

Na terceira idade, você tem a grande vantagem de poder usar sua maturidade e sabedoria para revitalizar seu relacionamento sexual.



infidelidade3 

7.       A infidelidade


Um fato muito triste é que 68% dos homens e 43% das mulheres já traíram. Geralmente os homens traem por sentir desejo e a atração por outra pessoa. As mulheres, por causa dos problemas com os parceiros. Isso justifica? Não! E o interessante é que, raramente, o traidor deseja repetir a experiência.

Embora a traição e a infidelidade sejam aceitas por algumas pessoas, uma coisa é certa: causam muito sofrimento. O pior é que as conseqüências atingem também os filhos, os pais, os parentes, os amigos, etc.

O que fazer quando o relacionamento vai de mal a pior e a procura por outro “alguém” parece ser a melhor atitude?

  • Gaste sua energia procurando recompor seu casamento, e não alimentando fantasias de infidelidade.
  • Veja se houve em você alguma mudança física ou emocional (problemas com a saúde, com o trabalho, com os filhos, etc.) e analise se isso não está prejudicando o seu casamento. O uso de certos medicamentos e certas condições físicas causadas por doenças pode diminuir o desejo sexual.
  • Conversem, como casal, expressando seus sentimentos de insatisfação, de modo calmo, afável e sem mecanismos de defesa, censura, objeção ou sarcasmo.
  • Se não conseguirem compreender um ao outro, busque ajuda profissional.
  • Sempre peça a ajuda de Deus – Ele está interessado na felicidade plena do casal. Quando tudo o mais parece não ter funcionado, Deus ainda tem muitos recursos para reacender a chama do amor entre os dois cônjuges.
  • Pense e creia que uma outra pessoa interessante também terá problemas.

E quando se descobre que o cônjuge é infiel?


Algumas sugestões:


  • Tente agir com dignidade própria.
  • Lembre-se que, apesar do ocorrido, você tem grande valor!
  • Estabeleça, claramente, seus limites.
  • Busque investir em seu crescimento pessoal.
  • Trate o traidor com diplomacia, falando o essencial, não mendigando afeto.

Mas provavelmente, não será bom:

Armar uma cena dramática, perdendo o controle, fazendo ameaças, etc.


  • Insistir para que as coisas se modifiquem “aqui e agora”.
  • Solicitar o divórcio imediatamente, fazendo exigências financeiras, de abandono de filhos, parentes e amigos ou de colegas de trabalho, como castigo.
  • Ficar berrando ou se fazendo de coitado.
  • Sugerir ou suplicar outra oportunidade.
  • Dizer que nunca vai perdoar, ou que nunca mais vai conseguir confiar de novo.
  • Agir por impulso.

A melhor coisa é orar e refletir para colocar os pensamentos no lugar. Enquanto isso, pense: dificilmente, a traição é culpa só de um; como vocês têm sido, em relação ao casamento? Pessoas abertas, comunicativas e amorosas; ou gente indiferente, não comunicativa, passiva e desinteressada? Vocês têm cuidado da aparência pessoal? E o interesse sexual, como vai?

Quando ambas as partes, num casamento violado, reconhecem onde não desempenharam sua parte para o crescimento da relação e buscam o diálogo – a sós ou com alguém que forneça ajuda conveniente – a solução pode vir bem antes que haja separação. Mas se o cônjuge que traiu continuar na relação extraconjugal, sem abandoná-la e não se mostrar interessado pelo casamento, não lute sozinho – talvez a separação seja necessária.

Conclusão


A Bíblia considera o sexo como um brinde ao amor conjugal, uma magnífica experiência plena de amor em profunda expressão de alegria, deleite e dinamismo.

A sexualidade foi um presente dado por Deus aos seres humanos para a sua felicidade. Dentro do casamento, o sexo é um poderoso fator de união, prazer e intimidade. Os casais felizes devem sempre investir neste aspecto do seu relacionamento.

Leia mais sobre o que estudamos em:

 O Ato Conjugal. Tim e Beverly Lahaye, Editora Betânia.

Sexo.  Respostas Honestas a Perguntas Sinceras. Jorge M. Bruno & Maurício Bruno, Editora Casa Publicadora Brasileira.

Testemunhos Sobre Conduta Sexual, Adultério e Divórcio. Ellen G. White, Editora Casa Publicadora Brasileira.


Momento de Refletir

1. Por que Deus criou o sexo no ser humano? _________________________________

2. Coloque ( C ) certo ou (E) errado.

(    ) É indispensável, para um bom entendimento sexual, que os cônjuges conheçam as diferenças emocionais e físicas um do outro.

(    ) Depois de um tempo de casados, não é preciso mais se preocupar em manter a chama do amor acesa.

(    ) Em caso de traição, o melhor é a separação, imediatamente.

(    ) Na terceira idade, a experiência sexual deve entrar em repouso.
3. Você e seu cônjuge conversam sobre suas necessidades sexuais? Se não, procurem saber um do outro sobre isso. _____________________________________________

0 comentários:

Postar um comentário

Assembléia de Deus - Min. Madureira - Campo Pedro Ludovico

PR. PRESIDENTE: NEUTON PEREIRA ABREU
PR. LIDER REGIONAL: MANOEL DOS SANTOS