“Meus filhinhos, estas coisas vos escrevo, para que não pequeis; mas, se alguém pecar, temos um Advogado para com o Pai, Jesus Cristo, o justo” (I João 2.1).
Estava aconselhando um irmão num CHAT, e ele me disse que era muito triste, pois não tinha certeza de salvação. Lembrei de quando eu era adolescente, que também não tinha certeza de salvação. Mas o meu caso é que nasci em uma igreja evangélica em que quase tudo era considerado pecado. Vivia uma vida de incertezas. Muitas vezes estava seguro de minha salvação, mas aí chutava uma bola... Pronto, já tinha perdido a salvação. Outra vez estava tudo bem com Deus, mas aí olhava uma garota... Salvação já era. ...
Me apresentaram um Deus castigador, vingativo, um Deus que não queria ver a felicidade dos filhos e sim a sujeição sem direito a qualquer liberdade, acho que até sorrir era pecado. Cantavam na igreja um hino que me deixava preocupado: - Deus está vendo como chamas de fogo
- O quê estás fazendo escondido entre o povo,
- Não se pode esconder da presença de Deus,
- Porque dos altos céus tudo, tudo Deus vê.
Não sabia como fazer para agradar esse Deus tão exigente, e que ficava me vigiando o tempo todo pronto para me castigar. Para mim Deus era “um velhinho carrancudo”.
Como me ensinaram que Ele queria que o seu povo vivesse, era quase impossível obter a salvação. Pensava, só vai conseguir se salvar quem vive num mosteiro, separado de tudo e de todos. Essa era a impressão que me passaram sobre servir e agradar a Deus. Mas Jesus disse na sua belíssima oração em João 17, no versículo 15 “Não peço que os tire do mundo, mas que os livre do mal”.
Hoje já sei que sirvo a um Deus de amor, um Deus que quer ver minha felicidade, um Deus que é um Pai maravilhoso que não quer me ver prisioneiro de regras humanas, mas sim que eu siga os seus mandamentos, que não são pesados (I Jo 5.3). Temos regras a seguir, mas, não coisas impossíveis de serem seguidas, afinal ninguém conseguirá a salvação por seus méritos e sim pela fé no sacrifício de Jesus Cristo, nosso único e suficiente salvador.
Nossa salvação tem de ser algo palpável, algo que se possa sentir, ter certeza. Cada salvo precisa falar com certeza dessa salvação. Como seria evangelizar, falar de salvação para as pessoas sem ter certeza da nossa, soaria falso, não convenceria.
Sabemos que enquanto estivermos nesse mundo estamos sujeitos a pecar, mas, se pecarmos temos um advogado junto ao Pai, Jesus Cristo (I Jo 2.1). Não é por isso que devemos viver no pecado. Temos de preservar nosso direito a salvação, devemos estar vigilantes e fugir do pecado. Precisamos vencer as tentações que nos cercam. Busquemos fortaleza, pedindo a ação do Espírito Santo em nossas vidas. Afinal, você não sabe quando será chamado a estar com Deus. Então, cada um de nós que somos salvos, preservemos nosso direito para que o nome de Jesus seja glorificado em nossas vidas. Que sirvamos a Deus com alegria, sabendo que Ele é o galardoador, e que nossas vidas devem ser dedicadas a esse Pai maravilhoso, que ama seus filhos mais odeia o pecado.
Com esta reflexão eu quero dizer a você que não tem certeza de salvação, que Deus está sempre pronto a nos receber, que sua vida deve ser entregue a Jesus, autor e consumador de nossa fé. Sirva a esse Jesus com alegria e prazer, sabendo que Ele nunca o deixará sozinho. Que sua vida estando nas mãos de Deus estará segura. Podem lhe roubar tudo, menos a sua salvação, pois ela está garantida por Jesus quando nós cremos em sua morte de cruz, sabendo que Ele morreu para que tivéssemos vida, e vida não é só aqui, vida é a eternidade com Deus.
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