O Windows Phone 7 é a grande aposta da Microsoft para competir com o iPhone e o Android no mercado de smartphones. Ainda não há data prevista para a chegada do sistema ao Brasil, mas o iG testou o sistema durante duas semanas em um smartphone HTC Surround, vendido nos Estados Unidos.
Claudia Tozetto, iG São Paulo
Alguns deles são pequenas inconsistências de design, facilmente corrigidos com uma atualização. Mas outros, como a ausência de recurso multitarefa, realmente atrapalham a experiência do usuário. Boa parte dessas falhas deve ser resolvida até o fim do ano, com a nova versão do sistema, que tem nome provisório de Mango.
Interface
A página inicial do Windows Phone 7 lembra um mosaico e é totalmente personalizável. É possível criar atalhos para os aplicativos mais usados e também para contatos e páginas da web. O sistema responde ao toque do usuário com rapidez e precisão, graças aos padrões de hardware estabelecidos pela Microsoft para fabricantes que adotam o Windows Phone 7. Esses requisitos mínimos incluem três botões na parte inferior dos aparelhos (Home, Voltar e Busca) e um botão lateral para câmera.
Diferentemente de outras plataformas para smartphones, o Windows Phone 7 oferece apenas duas páginas iniciais. Além do mosaico, há uma lista de aplicativos organizada em ordem alfabética. Mas ela aproveita mal o espaço da tela e a conseqüência é uma longa lista de aplicativos difícil de navegar.
Os conteúdos mais importantes, como contatos, documentos e games, ficam agregados em aplicações conhecidas como “hubs”. A experiência é inovadora, mas, em alguns casos, confusa.
Mesmo usuários acostumados a lidar com tecnologia podem esbarrar em alguns recursos pouco intuitivos do sistema. O Windows Phone 7 só mostra as informações sobre o status da bateria, das redes e o horário quando o usuário toca no topo da tela. Em alguns aplicativos essas informações somem por completo, o que impede o usuário de monitorar a situação do aparelho.
A falta do recurso de multitarefa, presente em sistemas concorrentes como iOS e Android, é uma falha grave, já que é comum que os usuários executem diversos aplicativos ao mesmo tempo. O recurso, de acordo com a Microsoft, deve chegar na primeira grande atualização da plataforma, prevista para o final de 2011 – essa atualização deve prever também a atualização do sistema para o português.
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